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BBB: ‘Tombei’, de Karol Conká, é proibida de tocar em documentário da cantora

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Karol Conká foi eliminada com rejeição do BBB, com 99,17 %, a cantora teve sua passagem pelo reality sendo de pura polêmica. Com isso, a Globo decidiu fazer um documentário com a rapper, no intuito de “limpar” sua imagem, de certa forma. “A Vida Depois do Tombo”, foi lançado na madrugada desta quinta-feira (29).

 

Contudo, alguns participantes se recusaram a participar da produção, como Carla Diaz e Arcrebiano. Lucas Penteado chegou a marcar a gravação, contudo, desistiu e apenas mandou um vídeo para a cantora.

 

Além disso, a música “Tombei”, maior sucesso da carreira dela, não irá aparecer no documentário. O motivo? O DJ Zegon, do Tropkillaz, não autorizou.

“‘Tombei’ é uma criação de Karol Conká e Tropkillaz, grupo musical do DJ Zegon. A parceria entre Conká e Zegon terminou em 2017 com processos na justiça. Zegon não autorizou o uso da música “Tombei” neste documentário. O Globoplay reconhece esse direito e não reproduzirá a obra completa em respeito ao coautor.”

 

“Tem umas (cenas) que eu me choco, eu fico extremamente incomodada, envergonhada, arrependida, deprimida. Entendo que faz parte de mim, eu sempre procrastinei esse lance da saúde mental, nunca levei muito a sério. Tenho a impressão que entrei e me autosabotei para chamar atenção para esse tipo de assunto”, disse a rapper durante participação no “Saia Justa”.

“Não é fácil lidar com a rejeição. Eu já havia encarado a rejeição quando era mais nova. Com isso, eu acabei criando cascas, uma espécie de armadura pra me defender. Depois que eu me tornei Karol Conká, artista, essa rejeição ficou mais afastada. A rejeição sempre esteve em minha vida, mas ela estava afastada. No BBB eu acabei expondo uma realidade, um comportamento muito feio. Demorei muitos dias pra ter noção de minhas atitudes. Muitas coisas que fiz e falei me deixaram envergonhada, decepcionada. É muito ruim a sensação de decepcionar milhões de pessoas e amigos”, disse a cantora.

Sobre o documentário, Karol Conká afirmou: “Eu estou num momento de reflexão bem profundo. No documentário, foram 20 e poucos dias, ainda bem recente. No doc, eu ainda estou montada na soberba como uma forma de disfarçar a dor que eu estava sentindo. Eu tinha noção dos meus erros, mas não da proporção; Os dias foram passando e fui tomando mais noção e fui sofrendo muito. Eu só queria sumir. Lidar com a rejeição é doloroso até pras pessoas que se sentem fortes. Sempre cantei muito sobre isso.”.